3 métodos contraceptivos sem hormônios para quem deseja largar a pílula
- SaúdeTrombose
- 18/05/2021
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Você está pensando em optar por métodos contraceptivos sem hormônios para não tomar mais pílula anticoncepcional? Vem crescendo o número de mulheres que fazem essa escolha e, felizmente, existem opções para prevenir a gravidez, sem a necessidade de “bagunçar” os hormônios no organismo feminino. Veja a seguir quais são elas.
Por que muitas mulheres escolhem métodos contraceptivos sem hormônios?
Primeiramente, é importante refletir sobre os motivos que levam muitas mulheres a parar de tomar pílula anticoncepcional e buscar métodos contraceptivos sem hormônios.
A decisão costuma estar associada à qualidade de vida. Afinal, como todo medicamento, a pílula apresenta efeitos colaterais que afetam o bem-estar das mulheres, entre eles, dores de cabeça, acne, alteração do fluxo menstrual, diminuição da libido e alterações de humor. Contudo, uma das principais razões que vêm colocando as mulheres em alerta é o aumento no risco de trombose. A doença é caracterizada pela formação de coágulos nas veias ou artérias, que dificulta o fluxo sanguíneo, causando dores e inchaços (nos casos mais graves, o coágulo pode se desprender, resultando em uma embolia pulmonar).
Pílula anticoncepcional e o risco de trombose
Mas afinal, pílula anticoncepcional causa trombose? A estimativa é que o uso de pílulas anticoncepcionais com alto nível de estrogênio (principalmente acima de 50 mcg) eleve o risco de trombose em pessoas saudáveis, ou com fatores de risco associados.
- Pessoas saudáveis: a estimativa é que o uso de anticoncepcionais aumenta de 3 a 6 vezes o risco de ter a doença.
- Pessoas com algum fator adquirido (acima de 35 anos e itens como tabagismo, sedentarismo, diabetes, obesidade e varizes): o uso de anticoncepcionais pode aumentar de 30 a 40 vezes o risco de desenvolvimento de trombose.
- Mulheres com predisposição genética (se alguém da sua família já teve trombose): a chance de ter trombose, usando anticoncepcional, é de 60 a 80 vezes maior.
Caso a pessoa opte pela pílula anticoncepcional, o recomendado é buscar medicamentos com quantidade que varie entre 20 e 30 mcg do hormônio na composição.
Vale lembrar: os especialistas afirmam que apenas o uso da pílula apresenta um baixo risco de desenvolvimento da trombose. No entanto, ter uma vida saudável, com alimentação balanceada, exercícios físicos e sem cigarros só traz benefícios – e ainda diminui os fatores de risco associados à trombose.
Mas se você deseja mesmo escolher métodos contraceptivos sem hormônios, vamos às sugestões!
Preservativo
Embora muitas pessoas abram mão da camisinha nas relações sexuais, o preservativo continua sendo um excelente método contraceptivo. Disponível nas versões masculina e feminina, ele também é indispensável para prevenir Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como sífilis, gonorreia, infecção pelo HIV ou Papilomavírus Humano (HPV), entre outras.
A taxa de eficácia do preservativo é de 98%, para uso perfeito, e de 82%, quando há falhas na colocação.
DIU de cobre
O Dispositivo Intrauterino (ou DIU) de cobre é um objeto pequeno, de plástico, em forma de “T”, revestido com cobre, inserido no colo do útero. Desta forma, o dispositivo impede que o espermatozoide chegue ao óvulo.
Por não ter hormônios, esse tipo de DIU apresenta menos efeitos colaterais. Além disso, tem longa duração ( 10 anos) e alta taxa de eficácia (99,2%).
Diafragma
Por fim, outra opção entre os métodos contraceptivos sem hormônios é o diafragma. Este é um dispositivo flexível, feito de látex ou silicone, inserido dentro da vagina a fim de fechar o canal do colo do útero, por meio de uma barreira.
Existem vários tipos de diafragma, por isso o ideal é consultar um médico ginecologista para saber qual é o mais adequado para cada caso, bem como garantir o uso correto do produto – que é colocado antes da relação sexual e retirado horas após o ato. A taxa de eficácia do diafragma é de 88%.
Lembre-se: consultar um especialista é essencial para definir o método contraceptivo ideal, com o melhor custo-benefício para o organismo de cada pessoa.
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